8.3.14

Nada com nada com algumas rimas

Nada como um poema
Que traz ao dia
Luz e alegria

Pode vir de Moema
De Paraibuna
Ou de Jaguariúna




Pode ser uma simples prosa
De gente insossa
Ou até para a moça

Carta de amor melosa
Que esquenta o coração
Ou que enche de emoção

Carta de longe
Que sempre nos faz
Ver o que ficou para trás

Dizeres de um monge
Que tocam nosso interior
Com um certo fulgor

Ainda assim,
Nada com nada
Chega-se ao fim da jornada

Refletindo “Sim,
Por mais que fosse fútil
Minha vida foi inútil!”

Sem ofensas, leitor
Ainda sobrou espaço
Para acabar com o mormaço

Já que para o poema compor
Nada com nada pensou
E o autor apenas enrolou!

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